A vida continua seu fluxo irreversível e as lembranças permanecem.  Tanto tempo se passou desde a última postagem mas parece que foi minutos atrás.  Não, nada disso foi esquecido.  Grande abraço!!

Rua Parana na década de 80 - Centro

A rua Paraná, em sua área central, tem também muitos lugares "proustianos", para definir equivalentes dos duplos "sensação-lembrança" que o autor (Marcel Proust, em "Em Busca do Tempo Perdido") classificava como de efeito altamente evocativo, quando a partir de uma imagem, um lugar, um aroma, um som, ele se transportava no tempo para o momento original.

Esta foto aparecia num cartão postal da cidade, que minha irmã Lenita gentilmente me enviou por volta de 1987. A foto deve mostrar a rua Paraná por volta de 1981 ou algo assim, visto que o cartão ao que me lembro já existia algum tempo. Esta foto mostra a esquina onde ao lado da lanchonete ali localizada ficava a "Loja da Lia", onde a Lenita trabalhou por vários anos, aproximadamente de 1978 a 1983.

Por muitas e muitas tardes eu ficava ali na porta da loja, onde na época fazia as vezes de auxiliar geral, juntamente com o colega Rui Lemes, colocando em dia os mais variados assuntos de nossa época, que sempre incluiam atividades da escola, o programa de meia hora de rock na Rádio Cultura AM (17:30 a 18:00) e naturalmente as belas meninas da cidade.

Coisas eternamente gravadas no tempo. Talvez todos os nossos momentos fiquem registrados num imenso arquivo cósmico, ou nos filamentos da inconsciência coletiva, que um dia quem sabe a Física Quântica nos ajude a decodificar e reviver.

Só hoje fui me dar conta do contador de visitantes. Evidente que este blog pela sua natureza vai interessar a efetivamente poucos. A cada um deles, porém, serei muito grato pela atenção.

Paz

Alex

O Colégio Rui Barbosa - Inesquecível

Outra lembrança inesquecível de Jacarezinho,
um dos pilares da história da cidade, o colégio
Rui Barbosa foi o segundo lar de várias gerações de
estudantes e professores. Localizado na parte alta
da cidade, num ponto imponente da avenida
Manoel Ribas, por décadas o saudoso colégio domina
o cenário.
É indiscutivelmente uma fonte enorme de recordações
para todos os que nele estudaram, lecionaram e
trabalharam, e para mim em especial nos anos de
1980 e 1981, quando cursei ali o primeiro
e segundo anos do segundo grau, numa das turmas
de Contabilidade. Na realidade estudei ali de 1975
até 1982, mas 80 e 81 foram especiais.

Me lembro vividamente de tudo o que dizia respeito
àquela época, os locais e detalhes internos e externos
do colégio, horários, professores, colegas, as salas e as aulas, estudos, atividades, as manhãs ensolaradas, as lindas meninas (aqui cabem alguns nomes - Brígida Gatske, Liziani Sfeir, Soraia Zavataro, Claudia Peixoto,
Tania, Eliane Fernandes, Cleide Souza, Maria das Graças
Greco, Regina Mello, para citar apenas algumas – onde
estão vocês?), grandes colegas [aqui além de alguns nomes, cabem também os respectivos apelidos - Gilson Matiazzo (Ratão), Wilson Ferreira (Doca, ou Professor Edir), Sirlei Suave (Bié), José Roberto (Peixe) – com estes quatro eu, que ali tinha o apelido de Collid, formava a turma “dos 5”...
Luciano Padilha (Mario Klapso), Marcos Périco
(Marquinhos), Luciano Coelli (Cido) - isto para citar apenas os que foram colegas de sala em 1980 e 1981 - onde estão vocês?], a biblioteca, as escadas, os corredores, portas e janelas, o intervalo, a sirene do fim das aulas, as salas especiais (Sala 7 com o esqueleto e insetos e serpentes conservados em formol, as salas de artes industriais), o mini-zoológico onde havia vários tipo de aves como araras (incluindo uma inesquecível de cor vermelha), tucanos, jacus, papagaios, etc. Ainda tenho alguns cadernos, livros, e objetos daquela época e logo que possível irei postar aqui mais nomes de colegas e professores conforme encontrar as anotações. Naturalmente, caso algum de vocês, queridos colegas vier a visitar este blog, agradeceria muito se pudesse ajudar com mais informações, enviar fotos da época e atual, contar um pouquinho da sua história, etc.
O e-mail é allexps@hotmail.com, ou podem postar diretamente
neste blog como comentários.

Nesta postagem, a foto do Rui Barbosa foi tirada em julho de 1985, alguns dias antes de eu deixar Jacarezinho. A outra foto é do Google mostrando a localização da escola.

Obs.: O meu apelido “Collid” se devia ao fato de de na época de 1980 eu costumava às vezes ouvir um programa na Super Rádio Tupi (Rio de Janeiro), chamado “Collid Disco”, apresentado por Collid Filho. Nas noites de sexta-feira ele apresentava um programa chamado “Eu acredito no incrível”. Trash puro. Só para quem se lembra. Isso inclui o prezado colega Gilson Matiazzo (Ratão), o qual também ouvia o Collid Filho e quando descobrimos essa atividade em comum ele começou a me chamar por este nome e aquilo pegou.

Quinze dias se passaram desde a última postagem. Passaram tão rápido como os 29 anos que decorreram desde janeiro de 1980. É muito nítida a lembrança daquele ano especial, o dia que voltamos todos ao colégio para o reinício das atividades letivas, a separação das turmas dentro do pavilhão, a designação das salas que iríamos estudar durante aquele ano, a euforia minha e dos colegas por termos finalizado o ginásio e estarmos ingressando no colegial, a curiosidade de quem seriam os novos colegas. Naquele ano ficamos na sala 15, no segundo piso da ala esquerda do colégio (a primeira ala para quem entrava pelo “portão grande”).

Luz celestial..
Alex

Visual de 1981 - 16 anos de idade

Meu visual em 1981.

Caso os amigos daquela época venham a visitar este blog,

coloco estas duas fotografias minhas de 1981 para facilitar

que me reconheçam.

Esse cabelo nas laterais era obrigatório. Orelhas à mostra nem pensar.

O responsável pela manutenção do visual era o cabeleireiro Cláudio,

que tinha um salão muito legalzinho em baixo das instalações da

Rádio Jacarezinho, ali na rua Paraná, onde sempre se ouviam grandes

canções do Kenny Rogers.

Ele e seu irmão Serginho, que também trabalhava por lá às vezes,

eram figuras tradicionais ali da área, bem conhecidos por todos.

Uma das fotos é a típica 3x4, que tirei para meu primeiro

documento, a famosa Carteira Profissional.

Na outra, de camiseta azul, estou no portão

de minha casa na rua Paraná, 566.



Saudades.
Alexandre

Rua Paraná em 1981

Fotografia de 1981, mostrando um pouco da Rua Paraná, em Jacarezinho, frente à saudosa casa onde morava neste ano. Meus irmãos (Liliane e Abner, na época com seus 10 e 9 anos), brincando de perspectiva. Ao fundo se vê um pouco da parte superior da rua, a Padaria Central, o Mercadinho do Jorge, etc.

Durante uma reunião recente, escrevi as linhas abaixo:

"Olho em meus olhos meus passos antigos,
fluídico encadeamento da eterna impermanência...
inexorável fuga antes da melancólica coda...
os dias felizes por onde outrora os trilhei,
os dias não tão felizes de onde ora me trazem,
os dias que quero felizes para onde me levam...

Luz cósmica

Alexandre

O SESC - Um ícone de Jacarezinho

Outra imagem de grande peso nostálgico. Uma vista do prédio do SESC, ao final de tarde.
Memórias vívidas dos anos de 1980 e 1981 invadem minha mente à simples menção deste lugar. Belas lembranças dos muitos momentos ali passados, jogando xadrez, tênis de mesa, lendo, ou simplesmente encontrando os amigos, grandes colegas como Eduardo Brandani, Elison Calegari, Silvio Fiorillo, Rui Lemes, os rapazes do Mercadinho do Jaime, bem como as belas meninas que às vezes lá apareciam. Durante algum tempo eu tive o pitoresco apelido de Biriba. Inesquecíveis canções acompanham inseparavelmente estas lembranças, como "We don´t talk anymore" (Cliff Richard), "Oh Susie" (Secret Service), "Please don´t go" (K.C. and Sunshine Band), "Ships" (Barry Manilow), "The winner takes it all " (ABBA), "Spacelab" (Kraftwerk), "I believe in love" (Nikka Costa), e tantas outras pérolas pop.

Luz e eternidade.
Alex

Um ícone do passado.

Uma foto de um dos lugares queridos de minhas lembranças.

A rua Paraná, em Jacarezinho, PR, onde minha família morou durante alguns anos no número 566.

Não mudou muita coisa nestes anos todos.

As sombras do pôr-do-sol criam um instante puro da mais transcendente

nostalgia.


Perpétua luz..
Alexandre